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Há duas vacinas disponíveis atualmente: a Arexvy®, produzida pela GSK, indicada para idosos, e a Abrysvo®, da Pfizer, indicada para idosos e gestantes, com o objetivo de proteger o recém-nascido.
Doença do trato respiratório inferior (DTRI) associadas ao vírus sincicial respiratório (VSR).
Indivíduos que tiveram anafilaxia após o uso de algum componente da vacina ou à dose anterior.
Idosos:
Gestantes:
Intramuscular.
Há quem diga que é melhor pegar catapora para “ficar livre da doença”. Grande engano! Em crianças, a catapora costuma ser benigna, mesmo assim causa bastante incômodo. Fazer os pequenos não coçarem as lesões é uma missão quase impossível, e a prática pode provocar feridas e desencadear infecção bacteriana. Pneumonia e o comprometimento do sistema nervoso são outras complicações — felizmente, raras — e podem levar à internação. Em adolescentes e adultos o quadro costuma ser mais crítico, sem falar na questão estética e nas oportunidades perdidas por conta da quarentena que deve ser imposta aos doentes pelo alto risco de transmissão.
A infecção, prevenível por vacina, é causada pelo vírus Varicela zoster (da catapora), é altamente contagiosa e fácil de ser diagnosticada devido às erupções características na pele. Elas surgem como manchinhas vermelhas por todo o corpo, coçam e evoluem para vesículas (bolhas) até nas mucosas (boca e região genital), mas não ao mesmo tempo. Isso faz com que a pessoa apresente erupções em diversas fases: manchas, bolhas e crostas. Também podem ocorrer febre, mal-estar, dor no corpo e na cabeça. Além disso, quando a pessoa se infecta, esse vírus fica “adormecido” no organismo. Embora não vá mais causar catapora, poderá, no futuro, principalmente a partir dos 50 anos, provocar o herpes-zóster, mais conhecido como cobreiro.
Transmissão:
A catapora é transmitida pelo contato com saliva ou secreções respiratórias, lesões de pele e mucosas e objetos contaminados.
Como o vírus tem incubação relativamente longa (de 14 a 16 dias, podendo variar de dez a 20 dias), pode-se fazer a vacinação pós-exposição até 72 horas após o primeiro contato com a pessoa doente. A infecção confere imunidade para toda a vida, e quem não teve a doença ou ainda não foi vacinado precisa receber duas doses da vacina para se proteger.
Subcutânea.
Difteria, tétano, coqueluche e poliomielite
Pessoas que apresentaram anafilaxia após uso de componentes da vacina ou dose anterior.
Pode substituir qualquer dose de dTpa. Em caso de viagens a locais de risco para a poliomielite, pode ser aplicada mesmo em pessoas que estejam em dia com a dTpa.
Intramuscular.
Sarampo, caxumba e rubéola.
Crianças a partir de 12 meses, adolescentes e adultos.
Subcutânea.
Crianças com menos de 7 anos de idade. Mesmo as que já tiveram tétano, difteria, doença causada pelo Haemophilus influenzae tipo b (Hib) e/ou coqueluche devem ser imunizadas, uma vez que estas doenças não conferem proteção permanente frente a novas infecções.
Para a vacinação rotineira de crianças (aos 2, 4, 6 meses e entre 12 e 18 meses), preferir a vacina quíntupla (penta) ou hexa, nas quais a DTPa é combinada a outras vacinas. Ver DTPa-VIP/Hib ou DTPa-VIP-HB/Hib. Para a dose de reforço entre 4 e 5 anos de idade, a DTPa pode ser substituída por dTpa ou dTpa-VIP.
Intramuscular.
Com a vacina DTPa os eventos adversos são menos frequentes e intensos do que com a DTPw.
Sarampo, caxumba, rubéola e varicela
A vacina Tetra Viral está licenciada para crianças a partir de 12 meses e adolescentes até 12 anos. Recomenda-se em substituição às vacinas Tríplice Viral e Varicela, quando a aplicação das duas for coincidente.
O rotavírus é causa de gastrenterite grave (diarreia e vômitos) em todo o mundo, principalmente em crianças com menos de 5 anos.
Transmissão:
Ocorre pela eliminação dos vírus pelas fezes, contaminando o meio ambiente. Uma pequena quantidade deles é suficiente para causar infecção, razão pela qual são frequentes os surtos em ambientes com muitas crianças, como creches e escolas. A eliminação viral muitas vezes continua por dias, mesmo depois de a criança já ter melhorado e estar sem sintomas.
Bebês de 6 semanas a 7 meses e 29 dias. A primeira dose deve ser obrigatoriamente aplicada até a idade de 3 meses e 15 dias e a última dose até os 7 meses e 29 dias.
Crianças fora da faixa etária citada acima; com deficiências imunológicas por doença ou uso de medicamentos que causam imunossupressão; com alergia grave (urticária disseminada, dificuldade respiratória e choque anafilático) provocada por algum dos componentes da vacina ou por dose anterior da mesma; e com doença do aparelho gastrintestinal ou história prévia de invaginação intestinal.
VRH5 – Para crianças a partir de 6 semanas de idade: três doses, com intervalo mínimo de quatro semanas. Esquema padrão: 2, 4 e 6 meses de idade.
Oral.
Se a administração oral não for possível, a vacina pode ser administrada por sonda de alimentação. O tubo deve ser colocado adequadamente e lavado antes e após o procedimento. Em situações como essa, é preciso avaliar o motivo pelo qual o lactente precisa de tubo para a alimentação. A vacina rotavírus é contraindicada para lactentes com malformação gastrointestinal não corrigida que predisponha à intussuscepção.
Sintomas de gastrenterite ocorrem em menos de 10% dos vacinados
2 vírus influenza tipo A (H1N1 e H3N2) e 2 vírus influenza tipo B (Victoria e Yamagata).
Recomendada preferencialmente para todos os adultos a partir de 60 anos de idade, em especial imunocomprometidos.
Pessoas com alergia grave (anafilaxia) a algum componente da vacina ou a dose anterior.
Dose única anual.
Intramuscular.
Responsável por infecções nos pulmões e ouvidos, por meningite e infecções do sangue (bacteremia e sepsis), a doença pneumocócica é prevenível por vacina. Ela é mais comum no inverno e, frequentemente, se associa à gripe, agravando o quadro. A doença pneumocócica é provocada pela bactéria pneumococo (Streptococcus pneumoniae), causa mais comum de doenças graves em crianças menores de 5 anos — posto que era ocupado por outra bactéria, a Haemophilus influenzae tipo b (Hib), fortemente combatida com a vacinação.
Muitas vezes se fala de “doença pneumocócica invasiva”. Isso quer dizer que a bactéria invadiu partes do corpo geralmente livres de microrganismos, como a corrente sanguínea (bacteremia) e os tecidos e fluidos que rodeiam o cérebro e medula espinhal (meningite). Quando isso acontece, é geralmente muito grave, provoca hospitalização e até a morte.
Qualquer pessoa pode ter doença pneumocócica, mas a idade e certas condições clínicas são os principais fatores de risco. Crianças menores de 5 anos (mais ainda as menores de 2 anos), idosos e pessoas com doenças como Aids, anemia falciforme, diabetes; asplenia (por retirada cirúrgica do baço ou por doenças que afetam o funcionamento desse órgão); ou com doença do coração ou do pulmão são mais vulneráveis a adoecerem de forma grave e até fatal. Também são fatores de risco locais onde há aglomeração de pessoas, pobreza, exposição ao tabaco e infecções respiratórias concomitantes.
O Streptococcus pneumoniae é o agente infeccioso que mais comumente causa pneumonia bacteriana em crianças e adultos.
O risco de morte por meningite meningocócica no Brasil é alto: cerca de 30% dos pacientes que desenvolvem essa forma de doença invasiva, principalmente crianças e idosos, morrem.
Transmissão:
Ocorre por meio de gotículas de saliva ou secreções. Ambientes fechados ou com aglomeração de pessoas facilitam a disseminação da bactéria.
Crianças, adolescentes e adultos que apresentaram anafilaxia causada por algum componente ou dose anterior da vacina.
Intramuscular.
As reações adversas mais frequentes, que ocorrem com mais de 10% dos vacinados, são: dor no local da aplicação (60,0%), inchaço ou endurecimento (20,3%); vermelhidão (em 16,4%); dor de cabeça (17,6%); cansaço (13,2%) e dor muscular (11,9%). Reações locais mais intensas, com inchaço de todo braço, chegando até o cotovelo, hematoma e manchas vermelhas podem ocorrer em menos de 10% dos vacinados.
A vacina pneumocócica conjugada 15-valente (VPC15) acrescenta mais dois sorotipos aos 13 já existentes na VPC13. Hoje, no Brasil, de acordo com nossos dados de vigilância de sorotipos pneumocócicos circulantes, a inclusão destes sorotipos aumenta a prevenção em cerca de 1%, comparando com a vacina VPC13.
Crianças que apresentaram anafilaxia após usar algum componente das vacinas ou após dose anterior das vacinas.
O trabalho concluiu que a concentração de anticorpos específicos após a dose de reforço em todos os esquemas mistos analisados foi adequada e equivalente à verificada com os esquemas completos de VPC13 e de VPC15. A intercambialidade é, portanto, respaldada cientificamente em qualquer ponto do esquema vacinal iniciado com a VPC13.
Entretanto, no caso de intercambialidade com VPC10, para proteção adequada contra os principais sorotipos responsáveis por doença grave (19A e 3), deve ser adotado o esquema completo recomendado para a idade em que a primeira dose de VPC13 ou VPC15 for aplicada.
Para qualquer das três vacinas, a via de aplicação é intramuscular.
VPC15 – As reações adversas mais frequentemente relatadas após cada dose de VPC15 são irritabilidade, febre ≥38°C, sonolência, dor, edema, endurecimento e eritema no local da injeção, diminuição do apetite, irritabilidade. A maioria das reações adversas solicitadas é leve a moderada e de curta duração (≤3 dias). Reações graves ocorreram em até 1,5% dos vacinados (crianças e adultos), mesmo naqueles com condições especiais de saúde. Entre adultos, pode haver dor, eritema e inchaço no local da injeção, fadiga, cefaleia, artralgia mialgia e artralgia também leves e de curta duração (≤ 3 dias).
Previne doenças graves como pneumonia, meningite pneumocócica, otite, sepse e bacteremia causadas por 15 sorotipos de pneumococos.
Crianças que apresentaram anafilaxia após usar algum componente das vacinas ou após dose anterior das vacinas.
Na rotina, o esquema deve ser iniciado aos 2 meses de idade, com três doses (aos 2, 4 e 6 meses) e um reforço entre 12 e 15 meses.
Em caso de atraso, o esquema dependerá da idade da criança no momento em que a primeira dose de Pneumo 15 for aplicada:
A partir de 60 anos, a Pneumo 15 é recomendada de rotina, em esquema sequencial com a vacina Pneumo 23: uma dose de Pneumo 15, uma dose de Pneumo 23 com intervalo de 6 meses, e outra dose de Pneumo 23 a partir de cinco anos após a anterior.
Intramuscular.
As reações adversas mais frequentemente relatadas após cada dose de Pneumo 15 são irritabilidade, febre ≥38°C, sonolência, dor, edema, endurecimento e eritema no local da injeção, diminuição do apetite, irritabilidade. A maioria das reações adversas solicitadas é leve a moderada e de curta duração (≤3 dias). Entre adultos, pode haver dor, eritema e inchaço no local da injeção, fadiga, cefaleia, artralgia mialgia e artralgia também leves e de curta duração (≤ 3 dias).
A vacina pneumocócica conjugada 13-valente (VPC13) previne cerca de 90% das doenças graves (pneumonia, meningite, otite) em crianças, causadas por 13 sorotipos de pneumococos.
Crianças que apresentaram anafilaxia após usar algum componente das vacinas ou após dose anterior das vacinas.
O trabalho concluiu que a concentração de anticorpos específicos após a dose de reforço em todos os esquemas mistos analisados foi adequada e equivalente à verificada com os esquemas completos de VPC13 e de VPC15. A intercambialidade é, portanto, respaldada cientificamente em qualquer ponto do esquema vacinal iniciado com a VPC13.
Entretanto, no caso de intercambialidade com VPC10, para proteção adequada contra os principais sorotipos responsáveis por doença grave (19A e 3), deve ser adotado o esquema completo recomendado para a idade em que a primeira dose de VPC13 ou VPC15 for aplicada.
Para qualquer das três vacinas, a via de aplicação é intramuscular.
VPC13 – Em mais de 10% das crianças vacinadas ocorre: diminuição do apetite, irritabilidade, sonolência ou sono inquieto, febre e reações no local da aplicação (dor, vermelhidão, inchaço ou endurecimento). Pode haver, ainda, diarreia, vômitos, erupção cutânea, febre acima de 39°C. Até 1% dos vacinados apresentam por choro persistente, convulsões, urticária, reação local intensa. Raramente (entre 0,01% e 0,1%) ocorrem: episódio hipotônico-hiporresponsivo (EHH) e anafilaxia. Entre adultos, mais de 10% podem apresentar diminuição do apetite, dor de cabeça, diarreia, erupção cutânea, dor nas articulações, dor muscular, calafrios, cansaço e reações locais (endurecimento, inchaço, dor, limitação do movimento do braço); em até 10% ocorrem vômitos e febre e menos de 1% dos vacinados relatam náusea, alergia grave, gânglios no braço vacinado.
Você já deve ter ouvido falar em poliomielite, pólio ou simplesmente paralisia infantil, mas possivelmente não conhece ninguém que tenha tido a doença nos últimos 30 anos. Isso se deve exclusivamente à vacinação, mas não foi sempre assim.
Até a década de 1950, a poliomielite causava verdadeiro pânico no mundo inteiro, tudo por conta de consequências tão graves quanto a paralisia ou a incapacidade de respirar sem a ajuda de aparelhos. E eram milhares de pessoas.
No Brasil, as campanhas anuais de vacinação e as rigorosas medidas de vigilância epidemiológica reduziram progressivamente o número de casos da doença — o último registro foi em 1989. Por conta desse esforço, adotado também por outros países, em 1994 a Opas (Organização Pan-americana de Saúde) declarou a erradicação nas Américas do vírus selvagem da poliomielite.
Como nem todos os continentes conquistaram esse status, de 2004 a 2014 ocorreram surtos em Moçambique, Miamar, Indonésia, China, Paquistão, Nigéria, Camarões, Níger, Chade, Afeganistão, Somália, Quênia, Congo, Yêmen, Índia, Etiópia, Madagascar e Camboja. Além desse fator, existe também a ocorrência de casos de poliomielite provocados pelo vírus da vacina oral (Sabin) em países com baixas coberturas vacinais.
Para entender essa questão, é preciso saber que o vírus da vacina oral é vivo e enfraquecido, de modo que normalmente prolifera no intestino da pessoa vacinada sem causar doença, protegendo-a e sendo eliminado pelas fezes. No entanto, podem ocorrer duas outras situações, extremamente raras: por algum motivo, a pessoa vacinada pode desenvolver poliomielite pelo próprio vírus vacinal ou o vírus vacinal pode sofrer mutações dentro do organismo da pessoa vacinada, tornando-se capaz de causar doença, sendo eliminado pelas fezes e infectando pessoas que não estão vacinadas e adoecem por causa deste vírus “mutante”. A solução passa por manter alta cobertura vacinal e a vacinação com a vacina inativada poliomielite, pelo menos para as duas primeiras doses. Viajantes que se dirigem para países com risco de transmissão devem atualizar sua vacinação.
Transmissão:
Contato direto entre pessoas; por via fecal-oral; por objetos, alimentos e água contaminados com fezes de doentes ou de portadores do vírus. Também pode ser transmitida por meio de gotículas de secreções da garganta durante a fala, tosse ou espirro.
VOP
VIP – A história de reação alérgica grave (anafilaxia) à dose anterior da vacina, ou a algum de seus componentes, contraindica doses futuras.
Para ambas as vacinas
VOP
Nota: A VOP não deve ser administrada em bebês que se encontram hospitalizados. Também não deve ser administrada em crianças que convivem com imunodeprimidos.
VOP – Por conter vírus vivos, ainda que “enfraquecidos”, a VOP pode causar alguns eventos indesejáveis:
VIP – Com a apresentação inativada pode ocorrer eritema discreto no local da aplicação (em menos de 3% dos vacinados), endurecimento (em menos de 12%), e dor geralmente leve (em menos de 30% dos vacinados). A febre é rara, ocorre em menos de 10% dos vacinados. A anafilaxia também, com risco adicional para pessoas que têm alergia grave aos antibióticos da fórmula (estreptomicina, neomicina e polimixina B).
Nas apresentações combinadas com outras vacinas, os eventos adversos possíveis também se relacionam às outras vacinas que estão combinadas (ver DTPa-Hib-VIP, DTPa-Hib-VIP-HB e dTpa-VIP).
Meningites e infecções generalizadas (doenças meningocócicas) causadas pela bactéria meningococo do tipo B.
Bexsero®:
Pessoas que tiveram anafilaxia após uso de algum componente da vacina ou após dose anterior.
Bexsero®:
Intramuscular.
Bexsero®:
Meningites e infecções generalizadas (doenças meningocócicas) causadas pela bactéria meningococo dos tipos A, C, W e Y.
Pessoas que tiveram anafilaxia após o uso de algum componente da vacina ou após dose anterior.
Exclusivamente pela via intramuscular profunda.
Protege contra infecção pelos quatro tipos de vírus influenza contidos na vacina, um tipo B a mais do que a trivalente. Indicada à partir dos 06 meses de idade.
Anafilaxia e outras alergias “graves” aos componentes da vacina; doenças febris agudas. Anafilaxia ou alergia grave a ovo deixou de ser contraindicação, tendo em vista concentrações muito baixas da proteína do ovo na Composição da vacina, e ausência de eventos graves em pessoas vacinadas, com história de anafilaxia prévia. Pode ser aplicada simultaneamente ou a qualquer intervalo de outras vacinas.
Apresentação infantil (0,25mL, Sanofi): 6 a 35 meses de idade: no primeiro ano de vacinação devem ser aplicadas duas doses com intervalos de 30 dias entre cada dose. Após primeiro ano de vacinação, somente uma dose por ano. Caso a criança tenha recebido apenas uma dose no primeiro ano, deve receber duas doses no segundo. A apresentação infantil pode ser substituída por metade da dose da apresentação adulto. Apresentação adulto (0,5mL): 6 a 35 meses meia dose, com as recomendações acima. 3 a 8 anos de idade: no primeiro ano de vacinação devem ser aplicadas duas doses com intervalos de 30 dias. Acima de 8 anos uma dose desde o primeiro ano de vacinação. Vacina GSK, 0,5 ml a partir dos seis meses de idade.
Intramuscular (preferencialmente) ou subcutânea.
Dor localizada, vermelhidão e inchaço no local. Podem ocorrer febre baixa e cansaço muscular. É rara a ocorrência de febre alta, já tendo sido registrada convulsão febril com relação temporal à aplicação da vacina.
Infecção pelo vírus Influenza (que causa a gripe) contidos nas vacinas.
Para todas as pessoas a partir de 6 meses de vida, principalmente aquelas de maior risco para infecções respiratórias, que podem ter complicações e a forma grave da doença.
Pessoas com alergia grave (anafilaxia), a algum componente da vacina ou a dose anterior.
Intramuscular.
Sabe-se que a Síndrome de Guillain-Barré (SGB) pode ocorrer por mais de um motivo, mas em raras ocasiões seu surgimento coincidiu com a aplicação de uma vacina – nesses casos, surgiu entre um dia e seis semanas após a vacinação. Com exceção de uma vacina específica para gripe suína de 1976, todos os demais estudos que buscaram relação de causa entre vacinas influenza e SGB obtiveram resultados contraditórios, alguns encontrando essa relação e outros não. Até hoje não se sabe se a vacina influenza pode de fato aumentar o risco de recorrência da SGB em indivíduos que já a tiveram. Também é importante saber que alguns vírus podem desencadear essa síndrome.
As duas vacinas são recomendadas para crianças a partir de 2 meses de idade e podem ser aplicadas até os 7 anos, sempre que seja indicada cada uma das vacinas incluídas nessas combinações.
Intramuscular.
O herpes-zóster, popularmente conhecido como “cobreiro”, e sua principal complicação, a neuropatia pós-herpética, responsável por dor crônica, prolongada, de difícil controle e extremamente debilitante.
Indivíduos a partir de 50 anos de idade e imunocomprometidos ou pessoas com risco aumentado para herpes-zóster a partir de 18 anos.
Histórico de hipersensibilidade grave a componentes da fórmula ou a dose anterior da vacina.
Duas doses, com intervalo de dois meses.
Intramuscular.
.
Algumas precauções devem ser adotadas na vacinação de imunocomprometidos a partir de 18 anos:
Observações:
Os eventos adversos mais frequentes foram dor no local da injeção (68,1% dos vacinados); mialgia (em 32,9%); fadiga (3,0%); cefaleia (26,3%). A maioria teve intensidade leve a moderada e melhorou em até dois ou três dias.
Meninas e mulheres de 9 a 45 anos:
Meninos e homens de 9 a 45 anos:
Gestantes e pessoas que apresentaram hipersensibilidade grave (anafilaxia) após receber uma dose da HPV9 ou HPV4 ou a algum de seus componentes.
A idade do início da vacinação determina o esquema:
Observações:
Intramuscular.
Os eventos mais comumente observados são dor, inchaço, vermelhidão, prurido e hematoma no local da injeção, cefaleia, febre, náusea, tontura e fadiga.
Infecções do fígado (hepatites) causadas pelos vírus da hepatite A e hepatite B.
Intramuscular profunda.
Reações no local da aplicação, como vermelhidão e inchaço por mais de 24 horas e dor intensa foram relatados por 1,5% dos vacinados. Eventos gerais como febre, dor de cabeça, mal-estar, cansaço, náusea e vômito ocorrem com 0,3% a 10% dos vacinados. Não há relato de eventos adversos graves, mas podemos esperar o mesmo risco que existe para as vacinas isoladas hepatite A e hepatite B.
Infecção do fígado (hepatite) causada pelo vírus da hepatite B.
Para pessoas de todas as faixas etárias. Faz parte da rotina de vacinação das crianças, devendo ser aplicada, de preferência, nas primeiras 12-24 horas após o nascimento, para prevenir hepatite crônica – forma que acomete 90% dos bebês contaminados ao nascer.
Especialmente indicada para gestantes não vacinadas.
Não deve ser aplicada em pessoas que apresentaram anafilaxia com qualquer componente da vacina ou com dose anterior. Ou nas que desenvolveram púrpura trombocitopênica após dose anterior de vacina com componente hepatite B.
Intramuscular.
A inflamação no fígado causada pelo vírus da hepatite A pode provocar febre, perda de apetite, cansaço, dor na barriga, enjoo, vômito e pele ou olhos amarelados (icterícia), mas em menores de 5 anos a doença pode ser assintomática. Mas todos os infectados transmitem o vírus por muito tempo, e sua eliminação pelas fezes pode contaminar objetos, água, alimentos e infectar outras pessoas.
Apesar de ter uma duração longa (até 2 meses, em alguns casos), a hepatite A geralmente resulta em cura, mas uma minoria de pessoas evolui para falência do fígado (insuficiência hepática), o que faz com que o órgão simplesmente pare de funcionar corretamente, levando à necessidade de transplante.
Transmissão:
Água poluída por esgoto, alimentos mal lavados ou cozidos são as principais fontes de contágio.
Quem teve hepatite A fica protegido para o resto da vida. Mas, melhor ainda é se vacinar e, assim, também ficar protegido de forma duradoura, mas sem adoecer.
Todas as pessoas a partir de 12 meses de vida.
Pessoas que tiveram reação anafilática a algum componente da vacina ou a dose anterior.
Duas doses com intervalo de seis meses.
Intramuscular.
2 vírus influenza tipo A (H1N1 e H3N2) e 2 vírus influenza tipo B (Victoria e Yamagata).
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Para todas as pessoas a partir de 6 meses de vida, principalmente aquelas de maior risco para infecções respiratórias, que podem ter complicações e a forma grave da doença.
Pessoas com alergia grave (anafilaxia), a algum componente da vacina ou a dose anterior.
Intramuscular.
São inúmeras as infecções causadas por água e alimentos contaminados. A febre tifoide está entre elas e pode ser evitada com vacina. Ocorrências dessa natureza são facilitadas por um sistema sanitário deficiente, más condições de higiene e baixa condição socioeconômica. Pode acontecer em qualquer lugar do mundo, mas é mais frequente em países do sudeste asiático e África.
A doença se caracteriza por febre prolongada, dor de cabeça, náuseas, perda de apetite, constipação intestinal ou diarreia. A maior parte dos casos evolui bem.
Transmissão:
A doença é causada pela bactéria Salmonella typhi, transmitida geralmente pela ingestão de alimentos ou água contaminados.
O tratamento requer uso de antibiótico. Algumas pessoas, mesmo quando tratadas adequadamente, podem tornar-se portadoras crônicas da bactéria alojada na vesícula biliar, onde permanece por muito tempo sendo eliminada periodicamente, o que contribui para infectar outras pessoas.
O Brasil dispõe de vacina para febre tifoide, mas ela não é recomendada de rotina. Sua indicação deve ser considerada para viajantes que se dirigem às áreas de risco e lá permanecerão por tempo prolongado.
Hipersensibilidade conhecida a qualquer um dos componentes da vacina.
Uma dose. A vacina confere proteção por três anos, de modo que a revacinação pode ser recomendada após este período, se o risco de adoecimento persistir ou retornar.
Intramuscular ou subcutânea.
A vacina febre tifoide causa poucas reações, sendo as mais frequentes relacionadas com o local da aplicação: dor, em 3,6% a 9,4% dos vacinados; vermelhidão, em 2,4% a 5,4%; inchaço, em 1,7% a 1,8%. Outras possíveis reações: febre, em 1,5% a 16,2%; dor de cabeça, em 10% a 7,8%; mal-estar, em 0,9% a 4%; náuseas, em 2,1% a 5%; e coceira, em 1,7% a 1,8%.
A febre amarela é uma doença viral potencialmente grave. A maior parte dos infectados apresenta poucos ou nenhum sintoma, mas transmite a doença caso seja picado por um mosquito e esse mosquito pique outra pessoa. Entre os que adoecem, a enfermidade pode ser muito severa, com letalidade que varia de 30 a 60%.
As primeiras manifestações são súbitas, com febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos por cerca de três dias. Após um breve período de bem estar (dois dias), o quadro pode melhorar ou evoluir para a forma mais grave, marcada por insuficiências hepática e renail, icterícia (olhos e pele amarelados), manifestações hemorrágicas e cansaço intensa.
Os indivíduos que se recuperam adquirem imunidade permanente.
Transmissão:
Em áreas urbanas, a febre amarela é transmitida principalmente pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo da dengue. Nas áreas silvestres, o vírus também é encontrado em macacos, seus hospedeiros intermediários — ao picar o animal, o mosquito é contaminado e passa a infectar humanos.
A transmissão urbana da febre amarela desapareceu no Brasil em 1942, mas a forma silvestre é endêmica e eventualmente causa surtos e epidemias, como a que o país enfrenta desde 2017, quando a febre amarela silvestre chegou a áreas até então consideradas livres da enfermidade.
Pessoas a partir de 9 meses de idade.
Em situações de aumento das chances de infecção pelo vírus selvagem da febre amarela, a vacinação pode ser recomendada para pessoas com algumas condições clínicas que inicialmente seriam consideradas contraindicação. Cabe a(o) médico(a) avaliar a relação risco-benefício.
Doenças hematológicas:
Rotina
Observação: A dose fracionada da vacina febre amarela, utilizada pelo Ministério da Saúde para conter o surto de grandes proporções que atingiu o Brasil em 2018, é considerada válida para fins de esquema (de uma ou duas doses), mas não é aceita para a emissão do CIVP. Pessoas que precisam se deslocar para países que exigem o documento, precisam ter recebido pelo menos uma vacina com dosagem plena, no mínimo 10 dias antes da viagem.
Como o Brasil é considerado endêmico para a febre amarela, alguns países (acesse a lista) só permitem a entrada de viajantes brasileiros que apresentem o Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia (CIVP) com registro de dose aplicada no mínimo 10 dias da viagem. A dose fracionada não é válida para esse fim.
Para obter o documento é necessário procurar os serviços públicos ou privados habilitados ou acessar o site da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para emissão online. Mais informações em https://www.gov.br/pt-br/servicos/obter-o-certificado-internacional-de-vacinacao-e-profilaxia ou por meio do telefone 0800-642-9782.
Quando há contraindição para a vacinação, o médico(a) poderá emitir o certificado de isenção da vacinação contra febre amarela com a justificativa da isenção. Para informações sobre como obter este certificado, acesse https://civnet.anvisa.gov.br/app/viajante/login?wicket-crypt=CMd8D9wZbAY
Subcutânea.
Difteria, Tétano e Coqueluche.
.
Pessoas que apresentaram anafilaxia ou sintomas neurológicos causados por algum componente da vacina ou após a administração de dose anterior.
Intramuscular.
Infecção causada pelos quatro sorotipos do vírus: DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4.
QDenga®: crianças a partir de 4 anos de idade, adolescentes e adultos até 60 anos, tanto soronegativos como soropositivos para dengue.
QDenga®: duas doses, com intervalo de três meses.
Subcutânea.
Geralmente são de gravidade leve a moderada, de curta duração (até três dias), tipicamente observadas em até três dias após a vacinação e mais frequentes após a primeira dose. Em decorrência de viremia pelo vírus vacinal, pode ser observada febre de início tardio (até 30 dias após vacinação).
Oferecemos diversas opções de planejamento vacinal, adaptadas às necessidades de cada família. Confira:
Recomendamos o Planejamento Completo para que os pais fiquem tranquilos quanto à reserva e gestão do calendário vacinal de seus filhos. Após os 18 meses, a criança receberá vacinas apenas aos 4 anos e a vacina contra a gripe anualmente.
Aposte na saúde do seu filho! Entre em contato conosco para saber mais sobre nossos planos vacinais.
Tuberculose – principalmente as formas graves, como meningite tuberculosa e tuberculose miliar (espalhada pelo corpo).
A vacina é indicada de rotina a partir do nascimento até antes de a criança completar 5 anos de idade.
Pessoas de qualquer idade que convivem com portadores de hanseníase (lepra).
Dose única.
Intradérmica.
A vacinação não requer qualquer cuidado prévio.
Na maioria das vezes, haverá uma reação no local da aplicação com posterior formação de cicatriz. É importante não colocar produtos, medicamentos ou curativos, pois trata-se de uma resposta esperada e normal à vacina.
A revacinação de crianças que não desenvolveram cicatriz deixou de ser recomendada pelo Ministério da Saúde em fevereiro de 2019.
A BCG quase sempre deixa uma cicatriz característica, com até 1 cm de diâmetro, no local em que foi aplicada – como rotina, no braço direito. Essa reação é esperada! A resposta à vacina demora cerca de três meses (12 semanas), podendo se prolongar por até seis meses (24 semanas), e começa com uma mancha vermelha elevada no local da aplicação, evolui para pequena úlcera, que produz secreção até que vai cicatrizando.
Eventos adversos possíveis: úlceras com mais de 1 cm ou que demoram muito a cicatrizar; gânglios ou abscessos na pele e nas axilas; disseminação do bacilo da vacina pelo corpo, causando lesões em diferentes órgãos.
Segundo o Ministério da Saúde (MS), os gânglios surgem em cerca de 10% dos vacinados.
Qualquer que seja o evento, o serviço de vacinação deve notificá-lo ao órgão de vigilância em Saúde e encaminhar o paciente ao posto de saúde para acompanhamento e tratamento adequados.
A vacina BCG não oferece eficácia de 100% na prevenção da tuberculose pulmonar, mas sua aplicação em massa permite a prevenção de formas graves da doença, como a meningite tuberculosa e a tuberculose miliar (forma disseminada).
No Brasil, embora a incidência de tuberculose pulmonar venha aumentando, quase não são mais registradas as formas graves da doença. Outro exemplo da importância da vacinação foi o aumento do número de casos de tuberculose em crianças, registrado quando a Suécia suspendeu a vacinação de rotina.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, nos países onde a tuberculose é frequente e a vacina integra o programa de vacinação infantil, previna-se mais de 40 mil casos anuais de meningite tuberculosa. Impacto como este depende de alta cobertura vacinal, razão pela qual é tão importante que toda criança receba a vacina BCG.